O Hyundai Sonata está em uma posição mais do que tranquila no mercado brasileiro, como mostramos há alguns dias em uma tabela de vendas dos sedãs grandes. Logo abaixo do Fusion, ele desponta como o vice-líder do segmento, mesmo custando salgados 105.000 reais.
Quer dizer, “salgados 105.000 reais” no ponto de vista de quem entende de carro e está a par do que é um bom preço e o que não é. Em um mercado onde versões top de Civic e Corolla são vendidas a mais de 80.000 reais, o povo acha que pagar 105.000 reais em um lançamento de motor 2.4, design super moderno e lista de equipamentos de série bem recheada é um ótimo negócio. Não podemos também nos esquecer do fator “eu tenho antes que meu vizinho” e o fator “com esse carro pegarei muitas tchutchucas”.
Mas o que podemos dizer do futuro do Sonata aqui no Brasil? Ainda em 2011 teremos o lançamento da versão 2.0, que custará um pouco a menos que o 2.4, entre 95.000 e 100.000 reais. O pacote de equipamentos deverá ser o mesmo, e o visual também. O modelo continuará com ar-condicionado dual zone, vários airbags, rodas de 18 polegadas, bancos elétricos, etc.
Só que existe o problema “peso”, que muitos nem pensam antes de comprar um carro grande e pesado como o Sonata. Ele tem mais de 1.500 quilos, e apesar de esse seu motor 2.0 ser bem eficiente, com 165 cavalos e 20,2 kgfm de torque, empurrar ele com esse peso todo não deverá ser algo muito emocionante. Mesmo com o motor 2.4 o Sonata não tem um desempenho de impressionar, então faça as contas.
De acordo com um teste da Quatro Rodas, a aceleração de 0-100 fica em 12,4 segundos, mesmo com o câmbio automático de seis marchas. Por outro lado, ele ficou mais econômico, fazendo 9,4 km/l na cidade e 14,1 km/l na estrada, números bem melhores que o 2.4.
Mas na hora de dar um veredicto, o bom é analisar a diferença de preços entre o 2.0 e o 2.4. Se for mesmo de apenas 5.000 a 10.000 reais, é melhor escolher o 2.4, ainda mais dentro de alguns meses, quando esperamos que comecem a surgir alguns descontos nesse preço difícil de engolir.
Fonte: NA
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