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sábado, 28 de julho de 2012

HB20, um carro que vale a pena esperar


Por razões que envolvem custos e mesmo a concorrência um tanto fraca, o segmento de hatches pequenos, mais volumoso do mercado, nunca apresentou um veículo que fosse capaz de unir design, bom acabamento e dirigibilidade apurada. Ou se escolhia uma direção ou outra. É por isso que o Hyundai HB20, o primeiro modelo criado especificamente para o Brasil, tem tudo para quebrar essa escrita.


iG andou com as três versões que serão lançadas em outubro na pista da marca e pode-se dizer que o carro superou qualquer expectativa positiva.


Quando a Hyundai decidiu desembarcar no Brasil há alguns anos escolheu o segmento de carros compactos para estrear sua fábrica nacional. Uma aposta arriscada já que as quatro marcas tradicionais (Volkswagen, Fiat, General Motors e Ford) dominam esse nicho com produtos que vendem principalmente pela imagem de confiança e robustez.


Segundo se comenta no mercado, a montadora levou para a Coréia do Sul exemplares de Gol, Palio, Uno, Celta e outros potenciais rivais e literalmente os “dissecou” para buscar uma solução melhor em cada aspecto. Claro que essa estratégia não é garantia de resultado. Como os modelos populares precisam ser baratos acabam perdendo pelo caminho do projeto vários refinamentos. Ou seja, não há milagre nessa tarefa. Que o diga a Toyota e a Nissan. As duas produziram seus “populares”, o Etios e o March, mas eles se sobressaem mais pela imagem de qualidade dos japoneses do que pela beleza exterior ou interior.

Sem economia nos detalhes

Para não deixar o leitor do iG curioso até o lançamento daqui há dois meses, produzimos duas imagens exclusivas que mostram com 99% de exatidão o HB20 de série.

Ao nos defrontarmos com o Hyundai dentro de um container no meio da pista de testes da fábrica a primeira impressão é de ser um carro “premium”. A carroceria traz várias reentrâncias e detalhes caprichados e o que é raro no setor, uma frente que “fala” com a traseira. Seu visual não chega a surpreender já que segue à risca o estilo “escultura fluída”. Segundo a Hyundai, o HB20 usa a mesma base do novo i20, um hatch mais equipado que será relançado na Europa em breve.

As portas do modelo abrem num ângulo bastante pronunciado, outro sinal de preocupação com a acessibilidade. O HB20 começa a se destacar dos rivais por dentro. Seu interior segue a mesma preocupação com a carroceria: o painel é cheio de recortes e linhas o deixam com um aspecto mais sofisticado.

Sim, a Hyundai usa painéis de plásticos inteiriços em algumas partes, como outras marca, mas a qualidade do material e os encaixes são nitidamente melhores. Botões do ar-condicionado e do rádio são leves e precisos. O painel de instrumentos, com dois conjuntos circulares e telas centrais digitais, tem iluminação com cores variadas entre branco e azul principalmente. O volante, de quatro raios e comandos satélites do rádio, tem atuação hidráulica.

Os bancos trazem tecidos de boa qualidade e são bastante confortáveis. Há até apoio de braço independente para o motorista. Na traseira, os passageiros viajam num nível mais baixo para permitir mais espaço para a cabeça. O túnel central é baixo, o que ajuda um terceiro ocupante a posicionar suas pernas, embora três pessoas atrás fiquem apertadas. De maneira geral, o HB20 oferece um bom espaço interno e para bagagem, mas não deve ter isso como um diferencial (a Hyundai não revelou nenhum dado técnico dele).

A lista de equipamentos possíveis é extensa: notamos no carro itens como direção com coluna regulável em altura e profundidade, vidros elétricos nas quatro portas (mas “one touch” apenas para motorista), computador de bordo, ar-condicionado manual, rádio com MP3 e conexão para dispositivos móveis (mas sem Bluetooth), ajuste elétrico dos retrovisores, repetidor de sete nos retrovisores externos, luzes individuais para os passageiros e também no quebra-sol, porta-óculos, airbags frontais e ABS, rodas de liga 14 e 15 polegadas (além de aço para a versão 1.0), sensores de estacionamento e crepuscular, chave-canivete, bancos bipartidos, estepe com roda de liga, diversos porta-copos e até sistema Isofix para cadeiras infantis, coisa comum em carros mais caros.

Nada disso, no entanto, está garantido nas versões de produção. A Hyundai deixou claro que os modelos avaliados ainda são experimentações e que as versões finais (1.0 manual, 1.6 manual e 1.6 automática) podem ser equipadas com parte desses itens. Essa decisão, como se sabe, será tomada mais perto do lançamento, dependendo dos preços e conteúdo da concorrência.

Depois de analisar o HB20 na “lupa” fomos rodar com as três versões na pista da fábrica, um test-drive limitado mas que permitiu algumas conclusões. Começamos pela versão mais cara, com câmbio automático de quatro marchas. A caixa entrega um desempenho consistente, com trocas sem trancos desconfortáveis e com velocidade compatível. O motor 1.6, cuja potência e torque são desconhecidos embora devam estar próximos dos valores do Kia Soul flex, entrega uma performance condizente, mas sem arroubos de desempenho. Como “calçava” pneus aro 15 mais largos, a direção do HB20 automático ficou pesada, mas o carro mostrou boa estabilidade e um silêncio na rodagem promissor.

Dele fomos para o 1.6 manual que tinha rodas menores e pneus mais confortáveis. O volante, sem revestimento de couro, mantém a boa empunhadura. Esta foi a versão que mais agradou. Sem a transmissão automática que limita a tocada do carro, o HB20 mostrou-se um hatch com comportamento beirando o esportivo. O câmbio manual tem trocas suaves e bem escalonadas e sua direção é bem precisa.

Por último, andamos no 1.0 que usa um bloco de apenas 3 cilindros (contra 4 dos modelos convencionais). A tendência de reduzir volume nos motores já é um caminho sem volta na indústria, mas deve causar estranhamento no consumidor. O ruído áspero do motor fala mais alto e incomoda, mas o desempenho é bom e a promessa de um consumo mais brando compensam em parte o desconforto. Como trazia praticamente todos os itens possíveis, a versão “popular” do HB20 não pode ser julgada adequadamente.

O Gol é o alvo

Questionado se o HB20 miraria mais no Gol ou no March, modelo da Nissan com preço baixo e pacote mais generoso, o presidente da Hyundai no Brasil Chang Kyun Han não teve dúvidas em apontar o modelo da Volkswagen. Daí se deduz que a Hyundai deve posicionar o HB20 numa faixa de preços próxima a do modelo.

Se esse raciocínio for seguido pode-se dizer que o HB20 1.0 custará em torno de R$ 28 mil, o 1.6 manual, R$ 32 mil e o 1.6 automático, R$ 36 mil. Se a lista de equipamentos de série for superior ao VW, certamente a Hyundai terá “problemas” para dar conta da demanda.
Fonte: iGCarros

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Hyundai HB20 tem primeira imagem limpa divulgada


Depois de anunciar oficialmente o nome HB20 para seu primeiro veículo nacional, a Hyundai divulgou nesta terça-feira a primeira imagem limpa do modelo. Ainda um desenho, mas sem disfarces na frente, a foto confirma os traços marcantes antecipados por diversas projeções.

Ainda assim, muita coisa está guardada para o lançamento em 11 e 12 de setembro. O interior, por exemplo, continua um mistério para o público. A montadora coreana deve mostrar o HB20 aos poucos agora que está instalada para valer por aqui.

Por mais potencial que tenha em outros mercados, o HB20 deve ser exclusivo do Brasil por um bom tempo.
Fonte: BlogAuto

quinta-feira, 26 de julho de 2012

E o Blogauto acertou o nome do Hyundai HB20


E nosso palpite estava certo: o hatch compacto do projeto HB se chamará HB20, conforme antecipamos no dia 4 de julho. A Hyundai revelou o nome do modelo nesta semana para alguns veículos da imprensa especializada com embargo até às 0h00 desta sexta-feira. O HB20 começará a ser produzido em setembro e mostrado aos jornalistas nos dias 11 e 12 desse mesmo mês. As vendas começarão em 10 de outubro e a marca quer emplacar 25 mil unidades até o final do ano.


A maior surpresa da apresentação nem foi o carro em si, que é realmente bem acima dos padrões da categoria, mas disso falamos mais depois. O presidente da montadora no Brasil, Chang Kyun Han, revelou que a família HB – que inclui um sedã e um jipinho, além do hatch – será vendido numa nova rede que está sendo formada. Com 130 a 150 concessionários, ela será exclusiva da linha, ou seja, se você quiser um HB comprará nesta nova rede, se quiser um importado ou montado sobre CKD, comprará nas lojas administradas pelo grupo CAOA.


A situação um tanto estranha deve durar até que o contrato com a CAOA se encerre, o que é um mistério. A Hyundai diz que está tudo bem, mas ficou claro que é questão de tempo para que eles assumam toda a operação.


Jipinho e sedã

A explicação para o nome HB20 vem da plataforma que ele usa, a mesma do i20, hatch compacto vendido na Europa, entre outros mercados. O carro brasileiro, aliás, estreou a nova plataforma que será usada na próxima geração do i20, que nem foi revelada. O HB, no entanto, foi desenhado apenas para o Brasil, mas pode ser exportado caso agrade.

Depois do hatch será a vez do jipinho e, em seguida, do sedã. Os prazos de lançamentos são bem mais curtos do que imaginávamos: o crossover chega em janeiro e o sedã, em março. O jipinho, aliás, será mostrado no Salão do Automóvel.

O hatch terá três versões: 1.0 manual, 1.6 manual e 1.6 automática, de quatro velocidades. Não foi revelado nenhum dado técnico, mas sabe-se que os dois motores são os mesmos do Picanto (1.0 3 cilindros) e do Soul, ambos flex.

A Hyundai acredita que venderá 150 mil carros em 2013 – este ano a meta é de 25 mil unidades. Se conseguir esse feito, somado aos carros trazidos pela CAOA, será um volume próximo da Ford. Claro, se a marca americana não expandir suas vendas. Aguardem para esta sexta nossa avaliação do HB20. Mas já adianto que estamos diante do potencial melhor compacto fabricado no Brasil…
Fonte: BlogAuto

domingo, 22 de julho de 2012

Hyundai exibe Elantra para o fim do mundo


Um cenário muito comum à temática dos quadrinhos conta sobre o fim dos tempos na Terra após um apocalipse de zubmis, criaturas que voltam da morte para aterrorizar a vida dos heróis. Mas essas histórias se tornaram tão fortes no imaginário dos fãs norteamericanos em seriados como The Walking Dead que a Hyundai produziu um Elantra especial para a série.


O resultado é de botar medo em qualquer um, seja vivo, morto ou de volta do além. O carro foi exibido na Comic-Con, encontro de fanáticos por quadrinhos realizado na cidade calforniana de San Diego, EUA.


Esse Elantra pós-apocalíptico tem grades nos vidros e faróis, além de iluminação auxiliar (vai saber se as estradas estarão iluminadas no apocalipse, não é?).


Os itens mais inusitados porém, são o limpa-trilhos com espetos metálicos montado sobre o para-choque dianteiro e as lanças das rodas, para dar conta de não deixar ninguém em pé pelo caminho.
Fonte: iCarros

sábado, 21 de julho de 2012

Próxima geração do Genesis terá tração integral


A Hyundai pretende abocanhar uma nova fatia de consumidores com a próxima geração do Genesis. O carro de luxo trará uma inovação para a marca: tração integral.

Até o momento, o Genesis utiliza tração traseira, o que dificulta a inserção do carro em locais com clima frio, sobretudo naqueles em que é comum nevar. “Aprendemos com a geração atual. Na próxima, o Genesis terá tração integral”, afirmou John Krafcik, CEO da Hyundai.

A ideia da marca japonesa é mostrar o novo Genesis ainda em 2012, como carro-conceito, ainda sem data definida.
Fonte:  QuatroRodas
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